A influência do regime de cheias sobre a estrutura de teias alimentares e da comunidade de invertebrados bentônicos
Palabras clave:
Macroinvertebrados bentônicos, Teia trófica, Ecossistemas /óticos, ResiliênciaResumen
Os invertebrados bentônicos representam um elo entre os produtores primários e os níveis tróficos superiores, que é constituído por intrínsecas relações alimentares nos sistemas aquáticos. A compreensão dessas interações entre as espécies nas teias tróficas é de extrema importância, pois as elas podem fornecer informações sobre a biodiversidade e a organização dos ecossistemas hídricos em diferentes períodos sazonais. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da escala temporal na estrutura das teias tróficas do Rio Claro (Mallet, Paraná, Brasil). Duas amostragens foram realizadas no período seco (outubro de 201 O e novembro de 201 O) e no período chuvoso (dezembro de 201 O e Fevereiro de 2011) em três pontos amostrais ao longo do gradiente longitudinal do Rio Claro. A modelagem da teia trófica e os atributos da comunidade bentônica foram avaliados entre os períodos sazonais. Os resultados sugerem que o Rio Claro sofre alteração na fauna de invertebrados durante os períodos de cheia, entretanto particulares grupos tróficos podem demonstrar o mecanismo de resiliência quando sujeitos a perturbações.
Descargas
Citas
Abílio; F.; Ruffo, T.; Souza, A.; Florentino, H.; Oliveira Júnior, E. Meireles, B., et ai. (2007) Macroinvertebrados bentônicos como bioindicadores de qualidade ambiental de corpos da caatinga. Oecologia Brasiliensis, 11 (3):397- 409.
Batagelj, V. & Mrvar, A. (1998). Pajek: Program for large network analysis. Connections, 21(2):47-57.
Begor, M., Townsend, C.R. & Harper, J.L. (2007). Ecologia de indivíduos a ecossistemas. Porto Alegre: Artmed.
Calaoo, S.C. M. (2011 ). Teia trófica dos macroinvertebrados em dois trechos do rio Sambaqui, Marretes - PR. Dissertação em Ecologia e Conservação. Universidade Federal do Paraná.
Carvalho, E.M. & Uieda, V.S. (2004) Colonização por macroinvertebrados bentônicos em substrato artificial e natural em um riacho da serra de ltatinga, São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 21(2):287-93.
Costa, J.M.; De Souza, L.0.1. & Oldrini, B.B. (2004) Chave para identificação das famílias e gêneros das larvas conhecidas de odonata do Brasil: comentários e registros bibliográficos (lnsecta, Odonata). Publicações Avulsas do Museu Nacional, 99: 1-44.
Cummins, K.W. (1992). lnvertebrates. ln: Calow, P &. Petts, G.E. The rivers handbook: Hydrological and ecological principies. Oxford Blackwell Science. v.2.
Effenberger, M.; Engel, J.; Diehl, S. & Matthaei, C.D. (2008). Disturbance history influences the distribution of stream invertebrates by altering microhabitat parameters: A field experiment. Freshwater Biology, 53(5) 996-1011.
Gotelli, N.J. & Ellison, A.M. (2004). A primer of ecological statistics. Massachusetts: Sinauer Associates.
Hammer, 0., Harper, D.A.T. Ryan, P.D. (2007) PAST: Palaeontological Statistics: Software package for educatin and data analysis. Palaentologia Electronica, 4(1 ):1-9.
Junk, W.J.; Bayley, PB & Sparks, R.E. (1989) Tne flood pulse concept in river-floodplain systems. Canadian Journal of Fishers and Aquatic, 106:110-27.
Lampert, W. & Sommer, U. (2007). Limnoecology: The ecology of lakes and streams. New York: Oxford University Press.
Maack, R. (1981). Geografia física do estado do Paraná. Curitiba: Gravatex.
Merrit, R.W. & Cummins, K.W. (1996a). Trophic relations of macroinvertebrates. ln: Ha,uer, F.R. & Lamberti, G.A. Methods in stream ecology. San Diego: Academic Press.
Merrit, R.W. & Cummins, K.W. (1996b) An introduction to the aquatic insects of Nortfl' America. 3rd ed. Dubuque: Company. Kendall/Hunt Publishing.
Motta, R.L. & Uieda, V.S. (2005). Food web structure in a tropical stream ecosystem. Austral Ecology, 30(1):58-73.
Mugnai, R.; Nessimian, J.L. & Baptista, D.F. (201 O) Manual de Identificação de Macroinvertebrados Aquáticos do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Technical Books.
Palhares, J. e.; Ramos, e.; Klein, J. B.; Lima, J. M.; Muller, S. & Cestonaro, T. (2007) Medição da vazão em rios pelo método do flutuador. Embrapa: Concórdia. (Comunicado Técnico, nº 455).
Rezende, C.F.; Caramaschi, E.M.P. & Mazzoni, R. (2008). Fluxo de energia em comunidades aquáticas, ênfase em ecossistemas lóticos. Oecologia Brasiliensis, 12(4): 626- 39
Root, R.B. (1967). The niche exploitation pattern of the blue-gray gnatcatcher. Ecological Monographs, 37(4)317-50.
Silva-F ilho, M.I. (2004) Perturbação hidrológica, estabilidade e diversidade de macroinvertebrados em uma zona úmida (lagoas intermitentes) do semi-árido brasileiro. São Carlos, SP. Tese em Ecologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de São Carlos.
Trivinho-Strixino, S. & Strixino, G. (1995). Larvas de Chironomidae (Diptera) do estado de São Paulo: guia de identificação e diagnose dos gêneros. São Carlos: Editora da Universidade de São Carlos.
Uieda, V.S. & Motta, R.L. (2007). Trophic organization and food web structure of southeastern Brazilian streams: A review Acta Limnologica Brasiliensia, 19(1 ): 15-30.
Vannote, R.L.; Minshall, G.W.; Cummins, K. W. Sedell, J.R. & Cushing, C.E. (1980). The river continuum concept. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences, 37(1 ): 130-7
