Revista Tulha N°11

Das raízes do conhecimento aos frutos da profissão: uma comemoração aos 50 anos da FAU PUCC.

Autores

  • Tulha

Palavras-chave:

arquitetura, urbanismo, design

Resumo

Questões relativas ao saber arquitetônico, ou do que chamamos aqui particularmente de ciências do espaço e dos elementos definidores da paisagem, perseguem processos de formação de arquitetos e urbanistas há tempos. Por onde começar, e como multiplicar percursos de reconhecimento e aplicabilidade como um fio condutor dos saberes - teoria e prática - diante das possibilidades do mundo? Retiremos, como aprofundamento, a ideia de que o arquiteto e urbanista é o único condutor de respostas durante a elaboração de projetos e planos. Não nos cabe expulsar a sociedade dessa jornada. Por outro lado, e talvez pela condição mais corajosa e experimental que nos torna humanos, seres em formação pela incompletude que nos caracteriza, “realizar e avaliar” sistematicamente, é a mola do pensamento como maturidade em formação.

A questão está no modo em como tais procedimentos se afinam e se coadunam com a reflexão crítica, balizadora das escolhas éticas onde tais atributos incorporam o espírito de inovação de quem se arrisca aos novos desejos, sem fragilidades provocadas pelas fraquezas do conhecimento ou das convicções tênues. É nesse sentido que a responsabilidade da “dúvida” como um incômodo fator de ruptura ou de provocação por outros caminhos durante processos de projetação ou de planejamento, se torna a “agulha” inflexível e inesperada, pois alinhava os encadeamentos das inúmeras construções possíveis e impossíveis pelas quais articuladamente, novas materialidades virão. Assim, primeiramente podemos considerar que diante do processo de formação constante e interminável de arquitetos e urbanistas, pelo pacto ético e estético, especialidade é linha - generalidade é tecido.

- Cláudio Manetti

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Publicado

2024-11-26

Edição

Seção

Edição Completa (compactada)