Consolidação da Ciência da Sustentabilidade no Brasil

alguns aportes bibliométricos

Autores

  • Bruna Cristina do N. S. Delanhese Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Escola de Economia e Negócios, Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade. https://orcid.org/0000-0002-8753-2522
  • Elias Carlos da Silva Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Escola de Economia e Negócios, Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade. https://orcid.org/0000-0002-3962-3198
  • Rodrigo Maia Santos Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Escola de Economia e Negócios, Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade. https://orcid.org/0000-0001-8544-7589
  • Antônio Carlos Nascimento Neto Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Escola de Economia e Negócios, Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade. https://orcid.org/0000-0001-7282-8681
  • Orandi Mina Falsarella Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Escola de Economia e Negócios, Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade. https://orcid.org/0000-0002-2200-5094
  • Duarcides Ferreira Mariosa Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Escola de Economia e Negócios, Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade

DOI:

https://doi.org/10.24220/2675-7885v4e2023a7168

Palavras-chave:

Campo Científico, Estudo Bibliométrico, Sustentabilidade

Resumo

No Brasil, o Conselho Nacional de Pesquisa classifica as atividades de pesquisa acadêmica em oito grandes áreas do conhecimento, reunidas em função da proximidade de seus objetos, métodos e conteúdos teóricos, práticos e instrumentais. Na Tabela de Áreas do Conhecimento do Conselho Nacional de Pesquisas, todavia, a sustentabilidade não é mencionada como um campo do saber científico autônomo e independente de outras ciências ou áreas do conhecimento. Para saber se, no Brasil, é possível encontrar elementos suficientemente consolidados para reivindicar o status de “ciência da sustentabilidade”, o presente artigo, com base em um estudo bibliométrico, objetiva avaliar a produção acadêmica em sustentabilidade, elencando as métricas que caracterizam o conjunto de artigos científicos produzidos por autores e instituições de pesquisa brasileiros e publicados em revistas acadêmicas. Os resultados encontrados sugerem que a produção acadêmica em sustentabilidade no Brasil está em evolução, com destaque para as universidades públicas. No entanto, torna-se necessário que sua evolução seja incentivada tanto pelos governos quanto pela iniciativa privada a fim de que se torne, efetivamente, uma área do conhecimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruna Cristina do N. S. Delanhese , Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Escola de Economia e Negócios, Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade.

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade do Centro de Economia e Administração da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Elias Carlos da Silva, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Escola de Economia e Negócios, Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade.

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade do Centro de Economia e Administração da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Rodrigo Maia Santos, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Escola de Economia e Negócios, Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade.

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade do Centro de Economia e Administração da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Antônio Carlos Nascimento Neto, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Escola de Economia e Negócios, Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade.

Estudante da Faculdade de Biblioteconomia, do Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Orandi Mina Falsarella, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Escola de Economia e Negócios, Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade.

Docente Pesquisador do Programa de Pós Graduação em Sustentabilidade, do Centro de Economia e Administração, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Referências

A contribuição da USP para a sociedade. Jornal da USP, 29 ago. 2020. Disponível em: https://jornal.usp.br/universidade/a-contribuicao-da-usp-para-a-sociedade%E2%80%8B/. Acesso em: 11 ago. 2022.

Alvarado, R. U. A bibliometria: história, legitimação e estrutura. In: Toutain, L. M. B. B. (org.). Para entender a ciência da informação. Salvador: EdUFBA, 2007. p. 185-217.

Araujo, C. A. Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em questão, v. 12, n. 1, p. 11-32, 2006. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/16/5. Acesso em: 4 maio 2022.

Araújo, R. F.; Alvarenga, L. A bibliometria na pesquisa científica da pós-graduação brasileira de 1987 a 2007. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 16, n. 31, p. 51-70, 2011. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2011v16n31p51. Acesso em: 4 maio 2022.

Boff, L. Sustentabilidade: o que é - o que não é. Petrópolis: Editora Vozes, 2017.

Bourdieu, P. Le champ scientifique. Actes de La Recherche en Sciences Sociales, n. 2/3, p. 88-104, 1976.

Brasil. Ministério da Educação. CAPES. Brasília: Ministério da Educação, 2022a. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br. Acesso em: 19 jul. de 2022.

Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. CNPq. Brasília: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, 2022b. Disponível em: https://www.gov.br/mcti/pt-br/composicao/rede-mcti/conselho-nacionalde-desenvolvimento-cientifico-e-tecnologico. Acesso em: 19 jul. de 2022.

Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. FINEP. Brasília: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, 2022c. Disponível em: http://www.finep.gov.br/ Acesso em: 19 jul. de 2022.

Brasil. Ministério da Educação. Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa - FAPs. Brasília, 2022d. Disponível em: https://confap.org.br/pt/confap. Acesso em 19 jul. de 2022.

Brofman, P. R. A importância das publicações científicas. Revista Telfract, v. 1, n. 1, p. 419-421, 2018. Doi: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v17i3.29281.

Carvalho, L. S. A abordagem sociocultural da produção de conhecimento científico. In: Marteleto R. M.; Pimenta; R. M. (org.). Pierre Bourdieu e a produção social da cultura, do conhecimento e da informação. Rio de Janeiro: Garamond, 2017. v. 21, n. 1, p. 190-290.

Chueke, G. V.; Amatucci, M. O que é bibliometria? Uma introdução ao Fórum. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais, v. 10, n. 2, p. 1-5, 2015. Doi: https://doi.org/10.18568/1980-4865.1021-5.

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Árvore do Conhecimento. Brasília: CNPq, 2022. Disponível em: http://lattes.cnpq.br/web/dgp/arvore-do-conhecimento. Acesso em: 19 jul. 2022.

Creswell, J. W.; Clark, V. L. P. Pesquisa de métodos mistos. Porto Alegre: Penso Editora, 2015. (Série Métodos de Pesquisa).

Deslandes, S.; Maksud, I. Capitais científicos em saúde coletiva: proposta de análise inspirada nas fontes utilizadas na obra Homo academicus. Saúde e Sociedade, v. 28, n. 3, p. 324-336, 2019. Doi: https://doi.org/10.1590/S0104-12902019181028.

Donthu, N. et al. How to conduct a bibliometric analysis: an overview and guidelines. Journal of Business Research, v. 133, p. 285-296, 2021.

Hirsch, J. E. An index to quantify an individual’s scientific research output. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, n. 102, p. 16.569-16.572, 2005. Disponível em: https://www.pnas.org/doi/10.1073/pnas.0507655102. Acesso em: 11 ago. 2022.

Journal of Cleaner Production. 2022. Disponível em: https://www.journals.elsevier.com/journal-of-cleanerproduction. Acesso em: 11 ago. 2022.

Kobashi, N. Y; Santos, R. N. M. Bibliometria, cientometria, infometria: conceitos e aplicações. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 2, n. 1, p. 155-172, 2009. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10089. Acesso em: 22 abr. 2022.

Kobashi, N. Y; Santos, R. N. M. Arqueologia do trabalho imaterial: uma aplicação bibliométrica à análise de dissertações e teses. Encontros Bibli: Revista eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da informação, p. 106-115, 2008. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2008v13nesp1p106/868. Acesso em: 22 abr. 2022.

Multidisciplinary Digital Publishing Institute. Sustainability, 2022. Disponível em: https://www.mdpi.com/journal/sustainability. Acesso em: 11 ago. 2022.

Nascimento, E. P. Trajetória da sustentabilidade: do ambiental ao social, do social ao econômico. Estudos Avançados, v. 26, n. 74, p. 51-64, 2012.

Nações Unidas. Transformando nosso mundo: a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Cidade: ONU, 2015. Disponível em: http://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/. Acesso em: 18 abr. 2022.

Oliveira, L. R.; Martins, E. F.; Lima, G. B. A. Evolução do conceito de sustentabilidade: um ensaio bibliométrico. Relatórios de Pesquisa em Engenharia de Produção, v. 10, p. 1-17, 2010.

Oliveira, T. As políticas científicas na era do conhecimento: uma análise de conjuntura sobre o ecossistema científico global. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 24, n. 1, p. 191-215, 2019. Doi: https://doi.org/10.1590/1981-5344/3520.

Quevedo-Silva, F. et al. Estudo bibliométrico: orientações sobre sua aplicação. REMark: Revista Brasileira de Marketing, v. 15, n. 2, p. 246-262, 2016. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/remark/article/view/12129. Acesso em: 23 abr. 2022.

Sanahuja, J. A.; Vázquez, S. T. From millennium to sustainability: challenges and prospects of the 2030 agenda for sustainable development [Del milenio a la sostenibilidad: retos y perspectivas de la Agenda 2030 para el desarrollo sostenible]. Politica y Sociedad, v. 54, n. 2, p. 521-543, 2017.

Silva, M. R.; Hayashi, C. R. M.; Hayashi, M. C. P. I. Análise bibliométrica e cientométrica: desafios para especialistas que atuam no campo. Revista de Ciência da Informação e Documentação, v. 2, n. 1, p. 110-129, 2011. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/incid/article/view/42337. Acesso em: 4 maio 2022.

Toutain, L. M. B. B. A bibliometria: história, legitimação e estrutura. In: Toutain, L. M. B. B. (org.). Para entender a ciência da informação. Salvador: EdUFBA, 2007. p. 185-217. Disponível em: https://www.academia.edu/1390400/A_BIBLIOMETRIA_HISTORIA_LEGITIMA%C3%87%C3%83O_E_ESTRUTURA. Acesso em: 5 maio 2022.

Vanti, N. A. P. Da bibliometria à webometria: uma exploração conceitual dos mecanismos utilizados para medir o registro da informação e a difusão do conhecimento. Ciência da Informação, v. 31, n. 2, p. 152-162, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ci/a/SLKfBsNL3XHPPqNn3jmqF3q/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 12 abr. 2022.

Downloads

Publicado

2023-09-26

Como Citar

Delanhese , B. C. do N. S., Silva, E. C. da ., Santos, R. M. ., Neto, A. C. N., Falsarella, O. M. ., & Mariosa, D. F. . (2023). Consolidação da Ciência da Sustentabilidade no Brasil: alguns aportes bibliométricos. Sustentabilidade: Diálogos Interdisciplinares, 4, 1–12. https://doi.org/10.24220/2675-7885v4e2023a7168