O Pioneirismo da PUC-Campinas nos Cenários de Ensino-Aprendizagem do Sistema Único de Saúde - SUS
Resumo
Seguindo as tendências das reformas educacionais no campo da saúde, os Projetos Pedagógicos dos cursos da área da saúde da PUC-Campinas direcionam a formação profissional para o perfil epidemiológico e de necessidades da população brasileira e da região metropolitana de Campinas – RMC utilizando metodologias ativas de ensino. Além disso, desde o início da década de 1980, com os cursos de Enfermagem e de Medicina inserem-se, inicialmente, na rede de Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde - SUS-Campinas, assim como em outros serviços de níveis diferentes de complexidade e atenção.
Downloads
Referências
ANDRADE, L. O. M. SUS passo a passo: normas, gestão e financiamento. São Paulo: HUCITEC, 2001.
BRASIL a. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Presidência da República Casa Civil.
Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituicaocompilado.htm. Acesso em 5 de junho de 2015.
______. b. Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 20 de setembro de 1990; Seção 1.
______. c. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Parecer CNE/CES nº 1.133, de 7 de agosto de 2001. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Enfermagem, Medicina e Nutrição. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ces1133.pdf. Acesso em 12 de mar. 2007.
______. d. Programa Saúde da Família – PSF. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. (on-line) Disponível em <http://www.saude.gov.br/psf.htm>. Acesso em 16 de março de 2003.
______. e. (MS/ME) PRÓ-SAÚDE: objetivos, implementação e desenvolvimento potencial. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 88 p.
CALDAS E. L., ELLER E. P. Programa de Saúde da Família. (on-line). Disponível em: http:// inovando.fgvsp.br/conteudo/documentos/ 20experiencias2003/SAOPAULO-Campinas.pdf. Acesso em 2004.
CAMPINAS. Equipes de Saúde da Família. Campinas: Secretaria Municipal de Saúde (on line), 2003. Disponível http://www.campinas.sp.gov.br/saude/ unidades/equipes_paideia.htm. Acesso em setembro de 2003.
CAMPINAS. Projeto Paideia de saúde da família. Secretaria Municipal de Saúde: Campinas, fevereiro de 2001. [mimeo].
CAMPINAS. Secretaria Municipal de Saúde. Departamento de Saúde. Reorganização da atenção básica na rede municipal. Campinas; 2005. [mimeo].
CAMPOS, G. W. S. Equipe de Saúde: entre a especialização e a polivalência. In: MERHY E. E; ONOCKO R. (org.). Agir em Saúde: um desafio público. São Paulo: Hucitec, 1997. 229-266
______; DOMITTI, A. C. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde (on-line). Cad.
Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23 (2): 399-407, fev, 2007. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/csp/ v23n2/16.pdf.>. Acesso em 8 de junho de 2015.
CAVALHEIRO, M. T. P.; GUIMARÃES, A. L. Formação para o SUS e os Desafios da Integração Ensino-Serviço. Caderno FNEPAS, Vol 1. Dezembro de 2011.
CUNHA, G. T.; CAMPOS, G. W. S. Apoio Matricial e Atenção Primária em Saúde, Saúde Soc., 20(4), 2011.
FRANCO T. A.; BUENO, W. S.; MERHY E. E. O acolhimento e os processos de trabalho em saúde: o caso de Betim, Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 15(2): 345-353, abr-jun, 1999
GARCIA, M. A. A. O ensino da saúde coletiva na PUCCAMPINAS: a construção da história e seu repensar. Campinas, 1997. Tese de Doutorado - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas.
______. Saber, Agir e Educar: o ensinoaprendizagem em serviços de saúde. Interface, 5(8): 89-100, 2001.
GUIMARÃES L.; GIOVANELLA, L. Entre a cooperação e a competição: percursos da descentralização do setor saúde no Brasil. Rev Panam Salud Publica, out. 2004, vol.16, nº4, p.283-288.
L’ABBATE, S. O direito à saúde: da reivindicação à realização - projetos de política de saúde em Campinas. São Paulo, 1990. Tese de Doutorado - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
MARTINS, M. T. C. T. L.; Construção coletiva da prática interdisciplinar no Centro de Saúde Integração: a experiência da PUC-CAMPINAS. Campinas, 1996. (Dissertação de Mestrado em Educação da PUC-Campinas).
MELLIN, A. S. As representações Sociais dos Profissionais de Saúde sobre as Finalidades e Práticas do Centro de Saúde Integração. São Paulo, 1998. Tese de Doutorado - Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
NASCIMENTO, E. P. L. do; CORREA, C. R. da S.; NOZAWA, M. O município de Campinas e a organização da Secretaria Municipal de Saúde. (pdf online). Campinas, sd. Disponível em: http:// www2.ibfc.org.br/concurso/prefeitura-campinas1002/docs/historia-da-saude-publica-emcampinas.pdf>. Acesso em 10 de junho de 2015.
MERHY, E. E. Em busca do tempo perdido: a micropolítica do trabalho vivo em saúde. In: Agir em Saúde. Um Desafio para o Público IN _________; ONOCKO, R. (org.). Agir em Saúde: um desafio público. São Paulo: Hucitec, 1997. 71-112.
OLIVEIRA, M. S. O papel dos profissionais de saúde na formação acadêmica. Olho Mágico. 2003. 10(2): 37-9.
PUC-CAMPINAS. Oficina de integração docenteassistencial multiprofissional. Campinas: SMS e PUCCampinas, 2007 (mimeo).
PRÓ-SAÚDE Programa Nacional de Reorientação do Processo de Formação dos Profissionais de Saúde (Projeto). Campinas: PUC-Campinas, Faculdade de Medicina, 2005.
QUEIROZ, M. de S.; VIANNA, A. L.. Padrão de política estatal em saúde e o sistema de assistência médica no Brasil atual. Rev. Saúde Pública., São Paulo, v. 26, n. 2, 1992. Disponível em: <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 89101992000200011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 10 de jan 2006.
SMEKE, E. L. Saúde e Democracia: experiência de gestão popular: um estudo de caso. Campinas, 1989. Tese de Doutorado - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas.
STARFIELD, B. AtençaÞo primaìria: equiliìbrio entre necessidades de sauìde, serviços e tecnologia. Brasiìlia: ONU/Ministeìrio da Sauìde, 2002.
VIANA, A. L. d´A. et. al. Descentralização no SUS: efeitos da NOB-SUS 01/96. In NEGRI, B.; VIANA, A. L. d´A. (org.) O Sistema Único de Saúde em dez anos de desafio. São Paulo: Sobravime; cealag, 2002. (20) 471- 788.
VIEIRA J. E. et al. Identificação das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina pelos alunos da Universidade de São Paulo. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v.27, n.2, p.96-102, maio/ago.2003.
ALMEIDA M; FEUERWERKER L; LLANOS, M. (orgs). A educação dos profissionais de saúde na América Latina: teoria e prática de um movimento de mudança. São Paulo: Hucitec; 1999.
ALVES V. S. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface, 9(16): 39-52, 2005
AMORETTI, R. A mediação da cultura docente na formação médica. Interface, 9(17): 417 418, 2005.
BATISTA N. et al. O enfoque problematizador na formação de profissionais da saúde. Rev. Saúde Pública, 39(2): 231-237,2005.
BLANK, D. A propósito de cenários e atores: de que peça estamos falando? Uma luz diferente sobre o cenário da prática dos médicos em formação. Rev Bras de Educação Médica, 30(1): 27-31, 2006.
BOSI M. L. M.; AFFONSO, K. C. Cidadania, participação popular e saúde: com a palavra, os usuários da Rede Pública de Serviços. Cad. Saúde Pública 14(2), 1998.
BRASIL. Decreto nº 4279, de 30/12/2010. Aprova as Diretrizes para a Organização da Rede de Atenção à Saúde do SUS. DOU, Brasília/DF, 2010.
______. Ministério da Saúde (MS). PRÓ-SAUDE - objetivos, implementação e desenvolvimento potencial. Brasília/DF: Ministério da Saúde e Ministério da Educação, 2007.
______. MS. Diretrizes do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF)/Ministério da Saúde, SAS/DAB. Brasília, 2010 b.
______. MS. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas naÞo tranmissíveis (DCNT) no Brasil- 2011-2022. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Brasília: Ministério da Sauìde, 2011.
______. MS. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
BURNHAM,T. F.; Fagundes N. C. Discutindo a relação entre espaço e aprendizagem na formação de profissionais de saúde. Interface, 9(16): 105-114, 2005.
CECCIM, R. B.; FEUERWERKER, L. C. M. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis, 14(1): 41-65, 2004.
PONTES, A. L.; REGO, S.; SILVA JR, A. G. Saber e prática docente na transformação do ensino médico. Rev. bras. educ. med, 30(2): 66-75, 2006.
SANTOS, F. P. dos; MERHY, E. E. A regulação pública da saúde no Estado brasileiro: uma revisão. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 10, n. 19, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext &pid=S141432832006000100003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 10 set 2014.
