@article{Kus_2021, title={Sharia e democracia: uma análise a partir da Constituição de Medina}, volume={46}, url={https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/reflexao/article/view/5471}, DOI={10.24220/2447-6803v46e2021a5471}, abstractNote={<p>O retorno do Talibã ao poder no Afeganistão após vinte anos de sua erradicação pelas forças estadunidenses e da Organização das Nações Unidas trouxe consigo à tona, novamente, os debates a respeito das “leis islâmicas” e da <em>sharia</em>, por meio da qual ditamente os direitos humanos e a democracia estariam sob ameaça. O presente trabalho parte das inquietações do autor a respeito da compatibilidade do Islam com a democracia e tem por objetivo a exploração do tema da relação do Islam com a democracia nas suas bases históricas e da <em>sharia</em>. O estudo foi elaborado a partir de uma pesquisa bibliográfica baseada em textos da exegese do Alcorão e dados da História Islâmica a respeito de seus primórdios no exemplo da cidade-estado de Medina – apresentada por Enzo Pace no livro <em>Sociologia do islã</em>: <em>fenômenos religiosos e lógicas sociais</em>, publicado em 2005 – como a comunidade ideal dos muçulmanos. Conclui-se, a partir do exemplo adotado, que há uma compatibilidade entre o Islam e a democracia, assim como se constata que a <em>sharia</em>, diferente do que se pensa, não é um conjunto de leis, mas um conjunto de valores e princípios que inclui relação política também.</p>}, journal={Reflexão}, author={Kus, Atilla}, year={2021}, month={dez.}, pages={1–12} }