Movimentos inter-religiosos no Brasil e globalização contra-hegemônica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24220/2447-6803v43n2a4212

Palavras-chave:

Globalização. Movimentos inter-religiosos. Pluralismo. Teologia ecumênica das religiões.

Resumo

O texto apresenta resultados de pesquisa sobre as possibilidades de inserção religiosa nos processos de globalização contra-hegemônica, em especial o papel das experiências inter-religiosas no Brasil, que possam ocorrer como crítica à lógica e ao poder imperial. O foco das análises é o eixo articulador entre a preocupação religiosa pela paz, pela justiça e pela integridade da criação e a crítica às formas e expressões de Império. Para isso, um dos destaques é a tradição teológica cristã latino-americana, que está presente no contexto dos movimentos inter-religiosos analisados. A partir dela, mas em diálogo com autores de diferentes contextos, afirma-se a importância da crítica às relações de dominação e de exclusão socioeconômica que marcam a atualidade e que caracterizam o domínio de um “novo Império”, capitaneado pelo sistema econômico capitalista, que, não obstante as reações contra-hegemômicas, condiciona e dirige as formas de pensar e de agir dos diferentes grupos e culturas e os sistemas de valores presentes na sociedade. Constatou-se que as práticas dos movimentos inter-religiosos analisados na pesquisa, em função de suas pautas no campo dos direitos e ações sociopolíticas articuladas com iniciativas de reforço da democracia, podem ser consideradas, juntamente com diferentes movimentos sociais, forças contra-hegemônicas expressivas.

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Biografia do Autor

Claudio de Oliveira Ribeiro, Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Teologia e Ciências da Religião

Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Teologia e Ciências da Religião, Conselho Diretor. R. Ministro Godóy, 961, 4E09, São Paulo, SP,Brasil.

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Publicado

2019-05-10

Como Citar

Ribeiro, C. de O. (2019). Movimentos inter-religiosos no Brasil e globalização contra-hegemônica. Reflexão, 43(2), 277–288. https://doi.org/10.24220/2447-6803v43n2a4212