Messianismo e política em Giorgio Agamben

Autores

  • Oswaldo Giacoia Junior Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.24220/2447-6803v40n1a3229

Palavras-chave:

Giorgio Agamben. Messianismo. Política. Walter Benjamin.

Resumo

Contemporâneo é o que não coincide inteiramente com seu tempo, embora contenha a verdade dele; que é capaz de dividi-lo e interpolá-lo, para compreender, em sua gênese e vir a ser, o essencial próprio tempo em que se insere. Contemporâneo é, portanto, o arcaico, o que percebe o princípio genético, a arché daquilo que, no presente, nos constitui. Ser extemporâneo é colocar-se em condições de transformar seu próprio tempo, ao relacioná-lo com os outros tempos, de ler nele a história de maneira inédita, de “encontrar-se” com sua história segundo a força de uma necessidade que não é mero arbítrio individual, mas força de uma exigência humana à qual não se pode deixar de respond­er. É como se a escuridão do presente gerasse uma luz invisível, que projetasse sua sombra sobre o passado, e este, ao ser tocado por aquele feixe de sombras, adquirisse a capacidade de responder, de colocar-se em relação com trevas do agora.

Palavras-chave: Giorgio Agamben. Messianismo. Política. Walter Benjamin.

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Biografia do Autor

Oswaldo Giacoia Junior, Universidade Estadual de Campinas

Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Filosofia. Cidade Universitária Zeferino Vaz, Barão Geraldo, Caixa Postal 6110, 13083-970, Campinas, SP, Brasil.

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Publicado

2015-09-04

Como Citar

Giacoia Junior, O. (2015). Messianismo e política em Giorgio Agamben. Reflexão, 40(1), 7–20. https://doi.org/10.24220/2447-6803v40n1a3229