INTENCIONALIDADE E CATEGORIAS ESPACIAIS

Autores

  • Evanghélos Moutsopoulos ATENAS

Resumo

A noção de intencionalidade data da época do nascimento do tomismo. Foi retomada. sabe-se, por Husserl, numa acepção quase passiva, uma vez que designa a qualidade essencial do receptáculo estático que, ao nível da consciência, contém suas vivências. Se. contudo. abandonamos o ponto de vista de Wesensschau para nos aproximarmos do ponto de vista do bergsonismo, constataremos que o filósofo da intuição concebe a intencionalidade de modo dinâmico, enquanto esboço, projeto e intenção.
Uma intenção que se atualiza através de sua própria realização, graças à ação, isto é, a uma energia exteriorizada ao nível de uma realidade objetivada, sendo a própria exteriorização, uma objetivação.

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Referências

Cf. E. MOUTSCOPOULOS, Categories Temporelles et Kairiques, Annuaire Scientifique de la Faculté DE Philosophie, Université d'Athênes, 1962. p. 412-430.

Cf. IDEM, Maturation et corruption. Quelques réflexions sur la notion de Kairos, Revue des Travaux de I'Académie des Sciences Morales et Politiques, et Comptes Rendus de ses Séances. 131, 1978/1, pp. 1–20.

Cf. IDEM. “lrréversibilité" du présent chez Husserl?, Diotima, 11, 1983, pp. 113-194.

Cf. IDEM. Du "courant" au “flux“ de la conscience: la bergsonisation du progmatisme, Athéna, 72, 1968, pp. 109-120.

Cf. IDEM, La conscience de 1'espace. Annales de la Faculté des Lettres et Sciences Humaines d'Aix, 46, 1969, pp. 159-367, notamment pp. 139 et ss.

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Publicado

2024-02-07

Como Citar

Moutsopoulos, E. (2024). INTENCIONALIDADE E CATEGORIAS ESPACIAIS. Reflexão, 14(42). Recuperado de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/reflexao/article/view/11169

Edição

Seção

ESTUDOS CRÍTICOS