O DESESPERO DO FIM
Palavras-chave:
Trabalho, Abstração Sistêmica, Contradição, EsquizofreniaResumo
o presente artigo tem o escopo de promover uma análise crítica sobre o processo de mudança e a conseqüente perspectiva da decadência do atual processo produtivo de mercadorias, tendo como horizonte a superação da sociedade do trabalho-abstrato. Nesse sentido faz-se mister refletir e pensar sobre as contradições experimentadas pelos que não admitem o fim do trabalho como força tautológica de determinação moral dos indivíduos, seja pelo lado esquerdo ou pelo lado dos conservadores do sistema, ambos submetidos à própria imanência da abstração sistêmica que define o mundo do trabalho e das mercadorias e que se vêem diante de um fim iminente - o fim do atual modelo.
Referências
- KURZ, Robert. A honra perdida do trabalho. Grupo Krisis, Alemanha, 1991, (www.krisis.org).
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- HEIDEGGER, Martin. Sobre a essência do fundamento. In Os Pensadores, São Paulo: Abril Cultural, 1973.
- KURZ, Robert. As leituras de Marx no século XXI. Grupo Krisis, Alemanha, 2001, (www.krisis.org).
- POPPER, Karl. R. A sociedade aberta e seus inimigos. ln Clássicos Liberais, Trad. Roberto Fendt Jr., Vol. 1 e 11.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FREUD, Sigmund. O Mal-estar na Civilização. Edição Standard Brasileira das Obras Completas. Vol.XXI. Rio de Janeiro: Imago, sd.
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HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. 9. ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2000.
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