O DRAMATURGO BRASILEIRO E O MERCADO TEATRAL: SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO
Resumo
Este artigo, baseado em alguns dados sobre o mercado teatral do Rio de Janeiro e de São Paulo, tem o propósito de chamar a atenção para alguns aspectos de problema. Embora a questão mercado seja bastante complexa e a análise do mesmo necessite de respostas difíceis de encontrar, tentaremos verificar como o dramaturgo brasileiro - seja ele aspirante ou autor profissional - se insere neste contexto. Por outro lado, questionamos a falta de formação adequada para o autor teatral e a maneira pela qual as instituições responsáveis por este setor, têm procurado ou não contornar o problema.
Referências
(1) BITTENCOURT, Jair. Entrevista gravada. São Paulo, abril de 1985.
(2) Idem, ibid. Entrevista Citada.
(3) LUIZ, Macksen. "Poucas idéias de muitos autores confusos". Ensaio Teatro nº 5, Rio de Janeiro: Ed. Achimé, 1983.
(4) ARAUJO, Alcione. "Concurso Nacional de Dramaturgia: uma rápida panoramica". Ensaio/Teatro, nº 5, Rio de Janeiro: Ed. Achiamé, 1983.
(5) Idem, ibid., p.36.
(6) LUIZ, Macksen. op. cit., p.32.
(7) MICHALSKI, Yan. "Uma categoria paradoxal: os Premiados Inéditos". Ensaio/Teatro, nº 5, Rio de Janeiro: Ed. Achiamé, 1983.
(8) Idem, ibid., p.30.
(9) BITTENCOURT , Jair e MICHALSKI, Yan. Entrevista Citada.
(10) Idem, ibid.
(11) PEIXOTO, Fernando. "Entrevista com Gianfrancesco Guarnieri". Encontros com a Civilização Brasileira, n9 1, Rio de Janeiro': Civilização Brasileira, jul. 1978.
( 12) MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. São Paulo: Ditei, 1962.
(13) Idem, ibid.
(14) Idem, ibid.
(15) PALLOTTI NE, Renata. Notas extrai das de pronunciamento. Mesa-redonda de Autores Teatrais. II Congresso de Escritores Brasileiros. São Paulo, maio 1985.
(16) WEHBI, Timochenco. Idem, ibib.
(17) VENDRAMINI, José Eduardo. Idem, ibid.
(18) MUNIZ, Lauro César. Idem, ibid.
(19) A Associação de Autores Teatrais de São Paulo já está em pleno funcionamento, realizando seus programas e expandindo seus quadros de associados.
(20) Embora a lei n9 1565 de 03·03·1952, exija que o empresário monte, em cada grupo de três produções, um texto de autor nacional, este dispositivo legal nunca foi devidamente obedecido. É bom lembrar que no final dos anos 60. a Comissão Esta·
dual de Teatro de São Paulo passou a subvencionar somente espetáculos cujos textos pertencessem a autores brasileiros.
(21) A pesquisa concentrou-se, apenas, nos espetáculos realizados nas capitais.
(22) Anuário do Teatro Brasileiro, 1978, 1979. Revista de Teatro SBAT nqs 392, 397, 398, 403, 409 e 415. Os totais foram arredondados para facilitar a leitura dos dados.
(23) Os espetáculos promovidos pelo Teatro Popular do SESI, embora ocupem os primeiros lugares em número de público, não figuram nesta seleção, por se tratarem de público não pagante.
(24) As montagens dos anos anteriores que continuaram entre as vinte de maior público, figuram como pertencentes às novas temporadas.
(25) A Categoria Especial, foi uma atribuição do autor, pela dificuldade de enquadramento destes espetáculos, nos gêneros citados.
(26) Optamos por relacionar pelo nome genérico de Comédias, Dramas, Espetáculos de Poesia, Shows de Humor e Teatro de Dança, todos os espetáculos que de alguma forma se encaixam nestes gêneros.
(27) O primeiro quadro com os resultados de público, apresentado pela Revista de Teatro da SBAT referente ao Rio de Janeiro, é o de 1973.
(28) COELHO, Edmundo Campos e PCHAMN, Sérgio. "Teatro. Mercado e intervenção do Estado" in: Estado e Cultura no Brasil. Org. de Sérgio Miceli. São Paulo: Difel, maio de 1984.
(29) Idem, ibid.
(30) Idem, ibid.